quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

To the real Jonathan Seagull, who lives within us all.


Aqui deixo um pequeno extracto de um livro que visitou o meu pensamento perante tão belo espectáculo de gaivotas esvoaçando pela linda avenida de Lagos no fim-de-semana passado…



“A dois quilómetros da costa, um barco de pesca fazia carícias nas águas, quando de súbito surge um bando de mil gaivotas lançando-se na luta pelos pedacinhos de comida. Uma gaivota solitária preferiu mergulhar nos espaços azuis do céu para treinar em busca da perfeição. Fernão Capelo Gaivota [na versão original, Jonathan Seagull] era o seu nome. O seu objectivo era a perfeição. Ele acreditava que uma gaivota não nasceu apenas para lutar por alimento, reduzindo a vida apenas nessa corrida descontrolada sem outra perspectiva. Queria voar mais alto, encontrar o desconhecido e bater o seu próprio recorde de velocidade e acrobacias no ar. As outras gaivotas não se preocupavam em aprender mais do que já sabiam. Sabiam voar da costa à comida, isso era bastante. Para elas o importante não era voar, mas comer. Fernão amava voar

Tradução do livro Jonathan Livingston Seagull

de Richard Bach

Versão Original http://www.lib.ru/RBACH/seagullengl.txt

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O que dava jeito para vigiar exames...

Depois só tenho que arranjar uma forma automática de os corrigir...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008


Gostei da foto simplesmente... nem sei de onde é mas que importa?!
Fez-me reviver sensações de criança em que o mundo é uma imensidão, em que tudo é grande, desconhecido, novo e tentadoramente misterioso!... Já lá vai o tempo em que andava perdida por corredores infinitos, a sentir o som da madeira em busca de um alçapão escondido, de uma passagem secreta por descobrir, num palácio de uma antiga rainha que curiosamente nasceu no mesmo dia que eu!!!... Boas recordações!!!

Logo hoje em que andei mais a pensar no futuro deixo aqui algo sobre o passado...

sábado, 19 de janeiro de 2008

O que cada um pode ser...

Acorda!!! Ainda vais a tempo de ser... o sonho de alguém antes de te conhecer... Transforma-te!! Regressa às origens e revive cada segundo, cada momento perdido! Anima cada um que passa por ti, conta histórias, sorri, relembra-te que um dia foste assim e que... ainda vais a tempo de ser um Homem perfeito!!!
Joaninha




... e começa a formar um homem, primeiro membro a membro, e depois feição por feição, até a mais miúda: ondeia-lhe os cabelos, alisa-lhe a testa, rasga-lhe os olhos, afila-lhe o nariz, abre-lhe a boca, avulta-lhe as faces, torneia-lhe o pescoço, estende-lhe os braços, espalma-lhe as mãos, divide-lhe os dedos, lança-lhe os vestidos; aqui desprega, ali arruga, acolá recama, e fica um homem perfeito, e talvez um santo que se pode pôr no altar.

in Sermão do Espírito Santo
Padre António Vieira

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

(E)TERNOS ABRAÇOS


Em meus ternos braços,
terás eternos abraços...
Se há braços, abraços ternos e eternos serão...

Marcial Salaverry

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

E que tal uma viagem ao mundo da Música...


Talvez interesse a quem é apaixonado pela Música ou deseja ser...


http://www.musica.gulbenkian.pt/cgi-bin/wnp_db_dynamic_record.pl?dn=db_musica_projecto_educativo_2007_2008_pt&sn=cursos_livres&orn=451


A vida é feita de nadas...

Semana difícl... exames para corrigir, matéria para estudar, vontade de estar com os amigos que precisam de apoio em momentos difíceis, notas para lançar... mas seguido de telefonemas que trazem sorrisos, mails que recordam que o nosso lugar no mundo é importante... Afinal, a vida é feita de pequenos nadas...

Bucólica

A vida é feita de nadas:
De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas
Pelo vento;

De casas de moradia
Caídas e com sinais
De ninhos que outrora havia
Nos beirais;

De poeira;
De sombra de uma figueira;
De ver esta maravilha:
Meu Pai a erguer uma videira
Como uma mãe que faz a trança à filha.

Miguel Torga
in Antologia Poética

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Dias...

Entre dias um bocado monótonos e bastante chuvosos sempre aparecem uns raiozinhos de sol... momentos que sentimos que a distância diminui ainda que doa por vezes, ainda que custe... mas que mesmo assim vale a pena! Por isso, me lembrei deste poema que aqui deixo...

POEMA DO AMIGO APRENDIZ

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu possa.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

Fernando Pessoa

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

12 meses... 12 imagens...